Tipos de farinha
Tipos de farinha
As farinhas são em algumas literaturas também chamadas de “semolina” são as farinhas de qualidade superior, ricas em glúten e conhecidas, na França, pelo nome de “gruau”. Atualmente, a farinha de semolina, provém da moagem de trigos fortes e possui, além disso, um glúten de boa qualidade. Uma farinha de boa qualidade deve resultar em um produto final de excelente característica, valor nutritivo e de custo competitivo. Além disso são observados o vigor do trigo, as condições sanitárias e enzimáticas e taxa de extração.
- Farinha de trigo tipo 00: Esta farinha é muito fina e branca, resultante da moagem do trigo. É comumente utilizada em massas elásticas. Comumente usada para de pizza e na produção de pães, onde a leveza e a maciez são essenciais.
- Farinha de trigo tipo 0: Essa farinha é ideal para a preparação de massas mais elásticas, como pães caseiros e alguns tipos de massas frescas.
- Farinha de trigo tipo 1: Com uma quantidade intermediária de proteínas, essa farinha oferece um equilíbrio entre elasticidade e leveza. É uma ótima escolha para preparações variadas, incluindo bolos e pães mais leves.
- Farinha de trigo integral: Diferentemente das farinhas mencionadas acima, a farinha integral é obtida a partir do grão inteiro, conservando seu germe e farelo. É a opção mais nutritiva, rica em fibras, minerais e vitaminas, mas devido ao farelo, pode tornar as massas mais densas e com dificuldade de manuseio.
As farinhas de trigo têm sido fundamentais para a evolução da gastronomia ao longo dos séculos, garantindo desde os pães mais rústicos e densos até os bolos mais leves e aerados. A escolha da farinha adequada para cada preparo é essencial para o sucesso das receitas e a obtenção de alimentos saborosos e saudáveis. Portanto, compreender as diferentes características e tipos de farinhas de trigo é um conhecimento valioso para qualquer entusiasta da culinária.
No preparo de excelentes pães, deve-se buscar uma excelente farinha. Se você aprecia pães e gosta de prepará-los, deve experimentar diversas farinhas até se familiarizar com a experiência da panificação. A qualidade do pão depende, inicialmente, da qualidade dos ingredientes e, depois, da maneira como esses são trabalhados.
O uso de farinhas orgânicas tem ganhado espaço atualmente, porém o custo ainda é elevado e se desdobra num produto menos acessível. Além disso, nos deparamos com a possível contaminação advinda de solos vizinhos cultivados com outras especificações técnicas.
Existem também as chamadas de farinhas substitutivas ou alternativas, são farinhas que não provem do trigo como de diversos cereais, arroz, de leguminosas e também de tubérculos e são misturadas à farinha de trigo para diminuir a carência deste último e aumentar as possibilidades de produção das farinhas panificáveis e do pão. Convém observar que a força da farinha de trigo utilizada na mistura vai intervir muito nas características do pão obtido e, quanto mais forte for essa farinha, menor será a alteração provocada pela presença da farinha substitutiva.
Ao elaborar pães com adição de farinhas alternativas ou receitas sem farinha de trigo o produto não alcança os mesmos pontos de densidade, maciez e elasticidade. Testes devem ser feitos e analisados com critérios para definir a qualidade do novo produto criado.


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