Reforma no giro de correio entre Rio de Janeiro e Minas Gerais
A aproximação da Família Real e as novas reformas de Correio
Em 1807, o Administrador do correio do Rio de Janeiro, Manoel Moreira de Figueiredo, a pedido da Junta da Fazenda, elaborou um plano de reforma para melhorar o giro postal para as Minas Gerais. Este plano veio da necessidade de uma comunicação mais eficiente entre o território mineiro e o Vice-reinado. Neste período, a viagem entre Rio e Minas era feita pelo “Caminho Novo” um trajeto que passava pela Serra da Mantiqueira. O plano de Manoel Moreira sugeria uma variante deste caminho, passando pelo porto da Estrela, considerado por ele mais eficiente por ser menos sujeito à enchentes e outras intempéries que apareciam no caminho por terra.
Esta necessidade se explicava na medida em que os dois territórios tinham importantes vínculos comerciais, sendo que a produção agrícola das Minas era responsável por abastecer o mercado do Rio de Janeiro. Esta tendência aumentará a partir de 1808, com a transferência da corte para a América portuguesa. Assim, a adoção deste novo caminho tendo em vista a diminuição das distâncias adianta uma tônica a ser adotada a partir do ano seguinte.
Fonte: 16/01/1807. Plano de reforma do Administrador do correio do Rio de Janeiro para a condução da mala entre Rio de Janeiro e Minas Gerais. Anexo a 14/03/1807 Ordem do Conde dos Arcos, Vice-rei do Brasil a Pedro Maria Xavier de Ataíde e Melo, Governador general da capitania de Minas Gerais, determinando a reforma do Correio para a capitania do Rio de Janeiro, além das medidas para diminuir a despesa do correio geral. Biblioteca Nacional, BNRJ, Manuscritos, I-26,31,056.






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