Formação da Biodiversidade da Mata Atlântica

Pangéia e formação dos Biomas

Pangéia e Aspectos climáticos

Globo terrestre e Mata Atlântica

O clima e a Fisionomia da Mata Atlântica

Assinatura do tratado de Tordesilhas: o desacordo

Primeiras Modificações significativas da Mata Atlântica

Extrativismo de Pau-Brasil e o Desmatamento da Mata Atlântica

Economia açucareira - desmatamento e substituição da mata nativa brasileira

Primeira "ideia" sobre a teoria da Pangeia

O Ciclo do Ouro

Início da cultura cafeeira no Brasil

A interiorização do desmatamento

Trabalho escravo e trabalho assalariado

Criação do Banco do Brasil

Primeiro mapa fitogeográfico do Brasil

A ampliação da infra-estrutura e a ocupação do interior

Expansão da Economia Cafeeira

A Cafeicultura e a expansão da urbanização

Criação da Comissão Geológica do Império do Brasil

Fundação da Escola de Minas de Ouro Preto

Criação da Comissão Geográfica e Geológica (CGG)

Teoria da Deriva dos Continentes

Classificação climática do Brasil e abrangência da Mata Atlântica

Criação de rede urbana interior

Ampliação de estudos demográficos do Brasil

Criação do Instituto Brasileiro do Café (IBC)

Intensificação da urbanização e industrialização

A explosão demográfica

Conferência das Nações Unidas - ONU - Conferência de Estocolmo

A geomorfologia e os solos da Mata Atlântica

Publicação do Mapa de Vegetação do Brasil - IBGE

Criação do IBAMA

Definição da localização e abrangência da Mata Atlântica no Brasil

ECO-92

Tipos vegetacionais da Mata Atlântica - caracterização

Característica dos solos da Mata Atlântica

Principais Bacias hidrográficas da Mata Atlântica

Aumento da urbanização e periferização

Criação do Estatuto da Cidade

Realização da Rio +10

Criação da Lei da Mata Atlântica

Realização da Rio + 20

Publicação do Relatório sobre Mudanças climáticas

Lei de Acesso ao Patrimônio Genético e ao Conhecimento Tradicional Associado

Monitoramento do desmatamento com novas tecnologias

Relatório do desmatamento

Agravamento de desastres ambientais

Expansão urbana para áreas periféricas

Deriva Continental - A formação da Mata Atlântica

Mata Atlântica e relação com Nativos

Perspectiva dos Portugueses diante da Floresta

Carta de São Vicente

A expedição de Alexander Von Humboldt na América

Vocação Científica do Museu Nacional

Darwin e a Mata Atlântica

Epidemia da febre amarela

Darwin - A Origem das Espécies

Reflorestamento do Maciço da Tijuca

Ciclo do Cacau

Criação do Instituto Biológico de Defesa Agrícola e Animal (26 de dezembro de 1927)

Criação do Parque Nacional do Itatiaia

Criação do conceito de bioma

Criação do Parque Nacional do Iguaçu

Criação do Parque Nacional da Serra dos Órgãos

Impactos da mineração na Mata Atlântica

Cafeicultura e Meio ambiente

Teoria dos Refúgios

Surgimento do conceito de biodiversidade

Mata Atlântica - um hotspot do planeta

Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza entra em vigor

Publicação estudo com tecnologia de satélites modernos

Estudo sobre espécies a serem descoberta

Expansão da Mata Atlântica

Aumento do nível do mar - Transgressões marinhas

Clima mais quente - Período Holoceno

Nativos e suas tecnologias no litoral sudoeste americano

Chegada dos Portugueses ao Brasil

Período Pré-Colonial

Fundação da Vila de São Vicente

Primeiro engenho de açúcar na Capitania de São Vicente

Capitanias Hereditárias

Governo-Geral do Brasil

Chegada de africanos escravizados

Fundação da Vila de São Paulo de Piratininga e do Colégio Jesuíta

Publicação do livro: Duas Viagens ao Brasil

Unificação das Coroas Espanholas e Portuguesas

Cana-de-açúcar - principal atividade econômica

1ª Expedição Científica ao Brasil

Primeiro veio de ouro da Capitania de São Paulo

A mineração, a lavoura e a pecuária

Entrada do café no Brasil

Vale do Paraíba e o Café

Normas para a extração de madeira de valor naval

Declínio do Ciclo do Ouro

Publicação da Carta Régia: política indigenista

Vinda da Família Real ao Brasil

Período Joanino

Olhar de um Alemão para a Mata Atlântica

Criação do Museu Nacional

Independência do Brasil

Lei Feijó proibição do tráfico de escravos

Promulgação da Lei Eusébio de Queiroz

Promulgação da Lei de Terras de 1850

Período de modernização da cultura canavieira na Mata Atlântica

Inauguração do primeiro trecho da Estrada de Ferro

Aumento expressivo de imigrantes europeus

Publicação do artigo "Parque Nacional", de André Rebouças

Lei Áurea

Proclamação da República

Surgimento da primeira favela

Criação do Instituto Soroterápico de Manguinhos (Instituto Oswaldo Cruz) e do Instituto Soroterápico do Butantan (São Paulo)

Reforma urbana do Rio de Janeiro

Projeto de criação de Hortos Florestais ao longo das ferrovias

Apogeu da cafeicultura

Primeira Guerra Mundial

Lançamento das obras: "A Organização Nacional" e "O Problema Nacional Brasileiro"

Crise mundial - Crash de 1929

Movimento de 30

Queima do café em Santos, São Paulo

1º Código de Caça e Pesca

1º Código Florestal

Descoberta de poços de petróleo no Recôncavo baiano

1ª Conferência Brasileira de Proteção à Natureza

Constituição Brasileira de 1934

Boom do café no Paraná

A criação da VALE e da CSN

Publicado o primeiro livro sobre conservação da natureza no Brasil

Projeto de criação de Hortos Florestais ao longo das ferrovias

Criação da Petrobrás

Governo Juscelino Kubitschek

Criação da Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza (FBCN)

Criação de parques nacionais e reservas florestais

Programa de erradicação dos cafezais improdutivos

Ditadura civil-militar

Código Florestal Brasileiro de 1965

Lei de Proteção à Fauna

Fundação da Aracruz Florestal (futura subsidiária da Aracruz Celulose S. A.)

1ª Lista brasileira de espécies ameaçadas de extinção

Desenvolvimento dos Projetos RADAM e RAMBRASIL

Conferência de Estocolmo - Visão brasileira

Crise Mundial do Petróleo

Criação da Secretaria Especial do Meio Ambiente - SEMA

1º dia Mundial do Meio Ambiente

O caso Ruschi

Incêndio na Vila Socó em Cubatão (SP)

Criação da Fundação SOS Mata Atlântica

Lançamento do Relatório da Comissão Brundtland

Promulgação da Constituição Cidadã

Workshop Mata Atlântica: problemas, diretrizes e estratégias de conservação

Reserva da Biosfera - A Mata Atlântica

Decreto Federal Nº. 750

Protocolo de Kyoto

Publicação do conceito de Antropoceno

Desastre social e ambiental em Mariana

Desastre social e ambiental em Brumadinho

A história da Mata Atlântica - Professores
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Biologia
História
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Trabalho escravo e trabalho assalariado

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Resumo

A Divisão Territorial do Trabalho baseava-se no uso de mão-de-obra escrava atrelado, posteriormente, início da mão-de-obra assalariada de colonos migrantes europeus nos latifúndios cafeeiros.

Detalhamento da linha do tempo do estudante

A exploração do trabalho pelo regime escravista esteve presente desde o início do desenvolvimento das atividades econômicas pelo colonizador em território brasileiro. Em um primeiro momento, com os indígenas, mas logo sendo alterado para os africanos. Assim, desde a exploração do pau-brasil, passando pela agricultura da cana-de-açúcar, mineração e café, a forma predominante de exploração do trabalho era a escravidão.

Com uma economia voltada para o mercado exterior, a produção interna era quase totalmente voltada para o mercado europeu. Por essa lógica, o Brasil colônia ocupava a posição de fornecedor de produtos agrícolas tropicais, na Divisão Territorial do Trabalho, para a Europa.

Para Portugal, o aprisionamento dos indígenas gerava uma demanda de trabalho e seu custo e seu lucro ficavam única e exclusivamente na colônia. Já a utilização de mão-de-obra escrava africana, gerava lucros diretos para a metrópole, que organizava tal estrutura comercial e se beneficiava com isso, pois fazia parte do comércio colonial português.Assim, esses fatores colaboraram para a troca do trabalho escravo indígena pelo africano e que perdurou, pelo menos em termos legais, até o final do século XIX.

Com a independência do Brasil, as relações com a Coroa Inglesa foram intensificadas, e os interesses desta tiveram grande influência no Brasil Império. A Inglaterra, como maior potência do período, possuía grandes interesses para a abolição da escravidão, entre eles a criação de um maior mercado consumidor para seus produtos, já que o país já era industrizalizado e tinha interesses em buscar cada vez mais consumidores para os seus produtos.

Assim, durante o século XIX, por pressão inglesa, diversas leis se sucederam e visavam diminuir o tráfico negreiro e sua utilização dentro do país. Muitas dessas leis eram paliativas, e não acabaram de vez com o trabalho escravo, apenas geram uma diminuição do mesmo. Porém, foi só em 1888 que foi assinada a Lei Áurea, que proibia a mão-de-obra escrava no Brasil, isso depois de quase um século de pressão da Coroa Inglesa e de abolicionistas nacionais. 

Pode-se perceber que, com as leis criadas antes da abolição, a troca do trabalho escravo pelo assalariado foi feita de maneira lenta e não gerou uma mudança abrupta na estrutura econômica do país. O número de trabalhadores livres foi aumentando gradativamente no Brasil Império e para garantir a estrutura socioeconômica vigente, foi criada a Lei de Terras, em 1850, que garantia que apenas quem comprasse terras poderia ter sua posse. 

Assim sendo, a posse da terra se mantinha pela oligarquia agrária brasileira, que tinha recursos para sua compra e mantinha o trabalhador tendo a necessidade de vender sua mão-de-obra para conseguir sua subsistência, já que não tinha acesso à terra. Portanto, a estrutura da sociedade e da economia brasileira é mantida, não havendo grandes transformações sociais e nem distribuição de renda com a abolição da escravidão.

A vinda de imigrantes europeus é incentivada no país desde o início do século XIX, por diversos interesses, entre eles o embranquecimento da população, ocupação e povoamento de áreas estratégicas e ao fato de acreditarem na superioridade do trabalhador europeu.

Assim, um grande número de imigrantes europeus aportam em solo brasileiro para trabalhar nas fazendas de café. No regime de trabalho conhecido como colonato, os imigrantes chegavam com uma dívida para pagar aos seus patrões. Os altos juros sobre estas dívidas impedia que os trabalhadores e suas famílias conseguissem se ver, de fato, livres dos vínculos com os fazendeiros. Essa realidade afetou muitos imigrantes e países, como a Alemanha, que proibiram a migração para o Brasil.

Com o passar do tempo, as leis foram sendo modificadas e os custos com a chegada de imigrantes foram, em boa parte, pagos pelo governo. Dessa forma, a troca do trabalho escravo pelo trabalho livre ocorreu de maneira lenta e gradativa no Brasil, cumprindo sempre os interesses da oligarquia agrária, que possuía grande poder já que dominava a produção econômica do país. 

Referências

FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1967.

PRADO JR., Caio. Formação do Brasil contemporâneo. São Paulo: Editora Brasiliense, 1973. ______. História Econômica do Brasil. São Paulo: Editora Brasiliense, 1963.

SILVA, M. C. da & MATTEI, L. F. A transição do trabalho escravo para o trabalho livre no Brasil: Um processo de acumulação primitiva em uma economia dependente. Revista Rebela, v.5, n.2. mai./ago. 2015.

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Published in 10/07/2023

Updated in 26/07/2023

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