aulas remotas
Em 2020 e grande parte do primeiro semestre de 2021, a educação se ancorou no desafio lançado aos educadores em decorrência da pandemia (Covid-19), que englobou vários vários: desde a busca por um aspecto universal de acesso aos conteúdos escolares pelos educandos, até a criação e uso sistemático de canais digitais para desenvolver atividades e estimativas de aprendizagem. As possibilidades de superação deste desafio vão em constante construção, ao longo de que os docentes e os discos desempenharão papel. Buscou-se caminhos para abordar-se educação dos educandos, escolas e escolas que atendem a um papel de diferenciador não infantil e fundamental aos alunos.
Os recursos de uso cotidiano que estavam disponíveis na escola e no SAPDV e não estavam no ambiente domiciliar, implicaram na reformulação de proposta e objetivos com os educandos. Neste contexto, a equipe elaborou uma proposta, de acordo com orientações da Secretaria de Educação - SE, que privilegiou:
- A adaptação das atividades remotas de todos os educandos com deficiência visual da rede: ampliação e configuração das atividades de forma personalizada para os educandos com baixa visão – às escolas coube a impressão e encadernação do material e distribuição às famílias; configuração e impressão em braille, de forma presencial no espaço físico do SAPDV, com posterior envio pelo transporte escolar deste material às famílias;
- O diálogo sistemático com a coordenação das escolas para realizar ajustes em relação às adaptações produzidas e a usabilidade destas pelos educandos;
- O acompanhamento aos familiares (com orientações sobre o uso do material adaptado; o tempo que cada criança deveria permanecer sentada, focando em uma atividade e a escuta das dificuldades encontradas pelas famílias, dentro das possibilidades do momento);
- O atendimento remoto aos educandos com deficiência adquirida e que não frequentam a rede municipal de ensino, por meio de canais de comunicação digitais.
Vale destacar que com o último grupo de educadores citados acima, desde o primeiro semestre de 2020, foi elaborando-se um projeto de trabalho “Caminhos para autonomia no uso do recurso de acessibilidade TalkBack, por pessoas com deficiência visual no período de distanciamento social” . Para isso, utilizou-se o celular – smartphone – como principal meio de comunicação (que era o recurso tecnológico mais acessível para os educandos e, também, o que mais se enquadrava no modelo de desenho universal). Parte do grupo esse recurso com ou sem ajuda de uma pessoa vidente e com mais ou menos autonomia. Assim, buscou-se um aprimoramento de seu uso para cada pessoa de acordo com sua realidade. Para conhecer o projeto em detalhes é possível acessar o anexo 1.
Já em 2021, além das atividades relatadas anteriormente, os educandos da escolarização passaram a receber o Atendimento Educacional Especializado do SAPDV por meio de videochamadas, com a participação das famílias, focando na avaliação sistemática do uso dos recursos específicos utilizados até então.
No segundo semestre de 2021, aos poucos os atendimentos presenciais voltaram a acontecer e um foco premente de estudo por todos os educandos foi constituído pelo protocolo sanitário considerando os recursos de acessibilidade para baixa visão e pelo uso do sentido tátil. Tanto os educandos da escolaridade, quanto os fora dela demonstraram excelente compreensão e execução de todos os procedimentos, apenas uma estudante da EJA não se vacinou ao longo do ano, alegando desconfiança quanto ao medicamento.
Para finalizar, registra-se que o SAPDV participou ativamente da Semana da Educação promovido por esta prefeitura, de oito a doze de novembro, com a apresentação de quatro relatos de experiências, a saber:
- O aprendizado com o tato e o contato com o Sistema Braille no ensino remoto – Karina Zuniga Vielmas;
- Caminhos para autonomia dos alunos com deficiência visual no uso do recurso de acessibilidade para smartphones: o leitor de tela TalkBack – Fernanda Gonçalves de Souza e Maria Danielle Oliveira Silva;
- Adaptação de Material para alunos com deficiência visual: um caminho acessível durante o ensino remoto – Carmem Silva Medina e Lucimar Amaral Ezequiel;
- Atendimento Educacional Especializado para aluna com deficiência visual no ensino remoto – Bruno Kashiba Teodoro e Cleide Maria Costa.


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