CMAPDV Nice Tonhozi Saraiva passa a ter duas unidades.
Em 2004, oito anos após a inauguração do CMAPDV, a demanda de educandos encontrava-se para além do espaço físico já determinado, sendo necessária uma ampliação. Assim, a Secretaria de Educação e Cultura (SEC) alugou um imóvel para acomodar parte dos educandos atendidos, passando a ter duas unidades próximas uma da outra, no centro da cidade:
- A Unidade 1, localizada na Rua Marechal Rondon, 100-A, construída e inaugurada pela Prefeitura de São Bernardo do Campo, destinava-se ao atendimento das crianças.
- A Unidade 2, localizada na Rua Zelinda Zanella, 93, imóvel locado pela Prefeitura de São Bernardo do Campo, destinava-se ao atendimento de adolescentes e adultos.
Neste período, as ações de atendimento direto ao educando se concretizaram por meio de agrupamentos de estudo do Código Braille; Soroban adaptado; Recursos Gráficos; Grupo Temático, Atividade de Vida Diária (atual Atividades de Vida Autônoma - AVA), Assinatura em tinta para cegos e Orientação e Mobilidade. Já as ações de atendimento indireto contavam com a itinerância realizada em todas as escolas do município frequentadas pelo educando, fossem elas municipais, estaduais ou particulares; com o Núcleo de Material Adaptado e com a oferta de formação continuada através dos Cursos: “Vamos Braillar” - apresentação e estudo do Sistema Braille e “Em foco” - apresentação e estudo da Baixa Visão e dos recursos educacionais não-ópticos.
Ainda em 2004, mediante a procura de atendimento especializado pelos familiares das pessoas com surdocegueira, o CMAPDV deu início aos estudos e ao atendimento a este novo público, implantando o “Projeto Surdocegueira / Múltipla Deficiência Sensorial”. No ano de 2005, o “Projeto” passou a fazer parte da Secretaria de Educação, através da Seção de Educação Especial e os professores que nele atuavam eram designados através de inscrição por edital. A Equipe de Orientação Técnica do “Projeto” era composta por profissionais do CMAPDV “Nice Tonhozi Saraiva” e da EMEBE “Neusa Bassetto”. O atendimento proposto era composto pela itinerância e o ensino colaborativo, visto que os educandos em questão apresentavam grande prejuízo na comunicação e na transferência de aprendizagens.
0 comments
Sign in or create a free account