Óscar Carmona, 25 anos presidente
RTP:
Óscar Carmona (1869 - 1951) é um militares líderes do golpe de 28 de Maio de 1926. Faz-se eleger Presidente em 1926. Ajuda Salazar a ascender ao cargo de presidente do Conselho. Assegura sucessivas eleições e falece no cargo.
Militar da arma de cavalaria, ascende nos quadros do exército até chegar a Marechal.
Ao longo da vida ocupa vários cargos públicos incluindo o de Ministro da Guerra.
Em 1926 toma em mãos a liderança do movimento que derruba a República. Faz-se eleger Presidente afastando, durante o processo, outros líderes militares como Gomes da Costa.
Cria condições para colocar no poder Oliveira Salazar que integrou o primeiro governo pós 28 de Maio, como Ministro das Finanças.
Faz-se eleger sucessivamente, morrendo durante o desempenho de funções em 1951.
Temas: História, Século XX
Ensino: 2º Ciclo, 3º Ciclo, Ensino Secundário
Ficha Técnica
Título: “Os Presidentes” (Ep. 3)
Tipo: Extrato de Documentário
Autoria: Alexandrina Pereira / Rui Pinto de Almeida
Produção : Braveant para a RTP
Ano : 2011
Informações adicionais:
António Óscar de Fragoso Carmona (Lisboa, 24 de Novembro de 1869 — Lisboa, 18 de Abril de 1951) foi um militar e governante português, como presidente do Ministério e presidente da República Portuguesa (terceiro da Ditadura e primeiro do Estado Novo).
Biografia
Estudou no Colégio Militar em Lisboa entre 1882 e 1888 e na Escola do Exército entre 1889 e 1892, de onde saiu como oficial de Cavalaria.
Republicano, iniciado na Maçonaria, foi nomeado pelo governo revolucionário republicano, a 15 de Outubro de 1910, membro da Comissão de Reestruturação do Exército.
Foi instrutor da Escola Central de Oficiais (1913–1914); Director da Escola Prática de Cavalaria de Torres Novas (1918–1922); Comandante da IVª Divisão situada em Évora (1922–1925); ministro da Guerra no governo de Ginestal Machado entre 15 de Novembro e 18 de Dezembro de 1923 e e participa como promotor de Justiça em vários julgamentos militares resultantes das múltiplas revoltas que ocorrem na fase final da I República (assim acontece no caso dos implicados na "Noite Sangrenta", de 19 de Outubro de 1921, e com os participantes na Revolta Outubrista).
Um dos líderes do golpe militar de 28 de Maio de 1926, seria Ministro da Guerra entre 9 de Julho e 29 de Novembro, ministro dos Negócios Estrangeiros entre 3 de Junho a 6 de Julho de 1926, pasta que acumulou com a de presidente do Ministério — após o derrube do general Gomes da Costa — a partir de 9 de julho de 1926. Foi nomeado presidente da República interino em 26 de Novembro de 1926. Eleito em 1928, ainda durante a Ditadura Militar, dando início ao período denominado Ditadura Nacional e, já na vigência da Constituição de 1933, em 1935, 1942 e 1949, não concluindo o último mandato por ter falecido no decurso do mesmo. Tendo atingido o posto de General em 1922, foi-lhe atribuído o título honorífico de marechal do exército em 1947.
A 25 de Abril de 1930 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem dos Santos Maurício e Lázaro de Itália.
Faleceu a 18 de abril de 1951 e ficou no jazigo familiar do cemitério da Ajuda. Em 1966 o seu corpo fora solenemente trasladado da Sala do Capítulo do Mosteiro dos Jerónimos para o Panteão Nacional da Igreja de Santa Engrácia, Lisboa, por ocasião da sua inauguração.
A cerimónia ocorreu no dia 5 de dezembro, conjuntamente com a trasladação de outras ilustres figuras portuguesas.
Foram impressas uma nota de 5 angolares e uma série de notas de 20$00, 50$00, 100$00, 500$00 e 1.000$00 de Angola, bem como selos, com a sua imagem.
Condecorações
Foi agraciado como Comendador da Ordem Militar de Avis (15 de Fevereiro de 1919); Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada (28 de Fevereiro de 1919); Comendador da Ordem Militar de Cristo (28 de Junho de 1919); Grã-Cruz da Ordem Militar de Avis (5 de Outubro de 1925).
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