Publicação estudo com tecnologia de satélites modernos
Resumo
Um estudo foi publicado utilizando imagens de satélites mais modernos. Com isso, um novo mapeamento apontou que a área florestada da Mata Atlântica representa 32 milhões de hectares (28% de sua cobertura original).
Sugestão para o professor
Em computador com acesso a internet e aplicativo Google Earth, conduzir os alunos a navegarem em imagens de satélite de uma região restrita onde sejam capazes de detectar diferentes tipos de coberturas vegetais, por exemplo: florestas preservadas em Unidades de Conservação e monoculturas de eucalipto.
Sugestões de leitura
https://oeco.org.br/noticias/mapeamento-indica-restar-mais-mata-atlantica-do-que-se-pensava/
Detalhamento da linha do tempo do estudante
Uma luz no fim do túnel
Em 2019, finalmente uma boa notícia para a Mata Atlântica! Até então, acreditava-se que sua cobertura atual representasse cerca de 11-16% da original. Porém, um novo estudo foi publicado utilizando imagens de satélites mais modernos, com melhor resolução. Assim, passou-se a detectar novos fragmentos de floresta que até pouco tempo passavam despercebidos nessa contagem. Além disso, atingiu-se uma melhor definição dos fragmentos já conhecidos. Com isso, esse novo mapeamento apontou que, na realidade, a área florestada da Mata Atlântica representa praticamente o dobro do que se pensava: 32 milhões de hectares (28% de sua cobertura original). É importante frisar, porém, que essa área se encontra, em grande parte, dispersa em pequenos e frágeis fragmentos.
Esse mesmo estudo detectou a existência de cerca de 7,2 milhões de hectares de matas ciliares degradadas, sendo que, pelo menos, 5,2 milhões desses têm potencial de recuperação até 2038. Se assim for, a porcentagem de floresta original da Mata Atlântica saltaria para 35%. No entanto, os autores destacam que, para isso, é fundamental o cumprimento com vigor da legislação ambiental, fazendo valer, por exemplo, a Lei da Mata Atlântica e o Código Florestal. Se assim for, a Mata Atlântica tem tudo para ser vista como um modelo de recuperação ambiental para todo o planeta! Claro que o caminho é longo, mas, sem dúvida, eis um lampejo de esperança!
Referências
Rezende, C. L., Scarano, F. R., Assad, E. D., Joly, C. A., Metzger, J. P., Strassburg, B. B. N., ... & Mittermeier, R. A. (2018). From hotspot to hopespot: An opportunity for the Brazilian Atlantic Forest. Perspectives in ecology and conservation, 16(4), 208-214.
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