Fundação Gulbenkian (Lisboa)

Localizado na cidade de Lisboa em Portugal, a Fundação Gulbenkian atua em torno de quatro pilares: a arte, a benevolência, a ciência e a educação e busca melhorar a qualidade de vida das pessoas através desses pilares. 

Para tanto, a Fundação oferece um programa com atividades desenvolvidas por meio de sua sede em Lisboa e as delegações em Paris e em Londres. O Museu Gulbenkian, vinculado à Fundação, inaugurada em 1969, abriga a coleção particular do fundador, Calouste Sarkis Gulbenkian (1869-1955) e uma coleção de arte moderna e contemporânea. 

Além de contar com uma orquestra, um coro, uma biblioteca de arte e arquivo, um instituto de investigação científica e um jardim, que fica em uma região de Lisboa, onde ocorrem atividades educativas. Clique aqui e veja outros programas realizados pela Fundação. 

É uma instituição privada mas que cumpre uma função pública. Criada em 1956 por testamento de Calouste Sarkis Gulbenkian,  filantropo de origem Arménia que viveu em Lisboa até o dia de seu falecimento. 

A sede da Fundação foi um projeto desenhado por três arquitetos portugueses: Ruy d'Athouguia, Alberto Pessoa e Pedro Cid. A construção se insere em um cenário modernista, composto por edifícios horizontais, sóbrios nos materiais (predominância de betão e vidro) e com coberturas tratadas em plataformas ajardinadas e integradas ao jardim.

Gulbenkian: o benfeitor 

Gulbenkian foi um engenheiro de petróleo, nascido em Istambul em 1869 e naturalizado britânico em 1902. Foi um profissional ativo no mercado do petróleo, que contribuiu significativamente para o desenvolvimento do setor petrolífero no Oriente Médio, tendo atuado como um fundamental mediador nas negociações para a exploração do petróleo na região onde hoje é o Iraque. 

Graças ao seu intercâmbio entre oriente e ocidente, absorveu amplamente a cultura oriental e ocidental, a ponto de desenvolver gosto pela arte e colaborar com a cultura portuguesa, tendo atuado como mecena, fomentando a arte portuguesa através de sua coleção de arte eclética e única no mundo e de seu testamento, no qual estabeleceu a construção da sede de uma fundação internacional com o seu nome, para benefício de toda a humanidade, hoje conhecida como Fundação Calouste Gulbenkian. 

Sua relação com Portugal se deu sem muito planejamento. A primeira vez que esteve em Lisboa foi em 1942. A passagem pela cidade seria apenas para a escala de uma viagem que fazia para Nova York. Porém, Gulbenkian adoeceu e precisou ficar na cidade por mais tempo. Encantado com a paz que Portugal lhe proporcionou durante esse período, que era de conflitos no resto da Europa, estabeleceu residência permanente em Lisboa, onde viveu até sua morte, em julho de 1955.