Reforma da Universidade de Coimbra
A reforma da Universidade de Coimbra, promovida pelo Marques de Pombal, ministro do Rei Dom João entre 1750 e 1777, tinha por objetivo libertar o ensino dos entraves do conservadorismo e restauração católica, tidos como responsáveis pelo atraso de Portugal em relação ao desenvolvimento científico e industrial dos demais países europeus. O ensino em Coimbra, depois da reforma, passou a ser subdividido da seguinte forma: ciências teológicas(Faculdade de Leis) e ciências naturais e filosóficas(Faculdade de Medicina, de Matemática e de Filosofia). A filosofia foi reconceituada; ao instituto que levava seu nome cabia formar agrônomos, botânicos, naturalistas, mineralistas e metalurgistas. As ciências naturais, assim identificadas, deveriam ser o cerne da universidade, onde o ensino, por sua vez, deveria se voltar para suas aplicações. Sobre as reformas pombalinas em Portugal ver: Serrão, Joel, 1968; Carvalho, L.R., 1978; Falcon, 1982.
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