“Trans Amazônica” e “L’Arbre D’Oublier””, “Ipê-amarelo”, “Cine Brasil”, “Cine África”
Trans Amazônica, Luciana Magno
Nessa performance, a artista assume uma postura que remete àquela em que homens e mulheres indígenas são enterrados, e se posiciona em um trecho inacabado da rodovia Transamazônica, que atravessa a floresta. A obra serve de suporte para uma reflexão sobre a causa indígena e sua invisibilidade diante das estruturas de poder. Leia mais sobre a obra aqui.
Veja também um comentário de Luciana Magno sobre a obra durante o 19º Festival de Arte Contemporânea Sesc Videobrasil em 2015.
Luciana Magno (Belém, 1987)
Artista dedicada à performance articulada com meios como vídeo e fotografia. Sua pesquisa envolve questões políticas, sociais e antropológicas relacionadas ao impacto do desenvolvimentismo da região amazônica. A integração do corpo à paisagem e ao entorno é um elemento determinante e recorrente em suas obras. Vive em Belém, Brasil.
Veja aqui a notícia publicada sobre a participação da artista na mostra Arte Pará, 2021.
L’Arbre D’Oublier, Ipê-amarelo, Cine Brasil, Cine África, Paulo Nazareth
Vídeos integrantes da exposição Reviravolta, 2022:
L’Arbre D’Oublier, 2013
Ipê-amarelo, 2013
Cine Brasil, 2013
Cine África, 2013
Em Ouidah, no Benim, um dos maiores portos de tráfico negreiro da África, o artista Paulo Nazareth volteia de costas a Árvore do Esquecimento (em francês, L’Arbre D’Oublier) realizando ao contrário o ritual ao qual homens escravizados eram submetidos para apagar suas memórias. Numa tentativa poética de rebobinar a história, Nazareth repete o gesto também em torno de árvores no Brasil, como o ipê, um símbolo nacional.
Veja aqui um comentário do artista sobre um procedimento comum a seus vídeos L’Arbre D’Oublier, Cine África, Cine Brasil e Ipê Amarelo; durante o 19º Festival de Arte Contemporânea Sesc Videobrasil em 2015.
Paulo Nazareth (Governador Valadares-MG, Brasil, 1977)
Artista visual. Suas obras envolvem instalação, objetos, vídeo, fotografia e performance, além de longos trajetos realizados a pé, que refletem sobre temas como o peso das conexões entre pessoas e continentes na constituição de identidades. Operando no limiar entre ironia e franqueza, o artista escancara questões sociais e políticas. Vive em Belo Horizonte, Brasil.
Conheça o site do artista.
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