Profissionalização da Companhia de Teatro
Na sequência da derrota do eixo fascista italo-germânico na Segunda Guerra Mundial, em Portugal dá-se um abrandamento da censura o que vai permitir uma maior abertura a projetos artísticos que procuravam aproximar o teatro português de algumas das mais modernas correntes e propostas teatrais europeias. Inicia-se um período caracterizado por um tímido experimentalismo, essencialmente, levado a cabo por amadores organizados em torno de uma figura tutelar, refletindo-se na divulgação de obras dramáticas e dramaturgos; na defesa de uma ética de trabalho para a classe artística; na exigência cultural; num esforço em pugnar contra o marasmo cultural em Portugal; e na rejeição dos interesses comerciais e das convenções da profissão.
Alinhado com estas preocupações, em Outubro de 1957, o Teatro Experimental do Porto (TEP) obteve o estatuto de companhia profissional o que resultou na profissionalização do elenco do TEP que, deste modo, obteve as suas carteiras profissionais.
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