Depois das provas avolumarem no ritmo das escavações, CHAGAS passa a confessar

Por volta das 7:30h da manhã, os policias começaram a escavar o local e não tardaram por encontrar, a aproximadamente 70 cm de profundidade, alguns ossos em sacos plásticos, observados logo como humanos. A equipe da perícia oficial foi acionada, chegando ali também homens do Corpo de Bombeiros para continuar os trabalhos de remoção da terra. Foi achada ossada de um adolescente de 14 anos de idade, identificado como DANIEL RIBEIRO. Tendo assistido ao vivo parte dos trabalhos de achamento das ossadas, deu-se início ao interrogatório de FRANCISCO DAS CHAGAS RODRIGUES DE BRITO, que peremptoriamente negava o fato, atribuindo o achado a um provável cemitério clandestino existente, antes que ali fosse residir. Às 22:00, depois de ter sido levado a contemplar suas próprias roupas encontradas junto com as ossadas; a demonstração de que os corpos foram enterrados ali há pouco tempo, posto que cabelo e massa cefálica ainda existiam nos crânios; esclarecido ainda das consequências processuais e penais a respeito dos fatos; e depois de requerida e garantida, nesse momento de ebulição dos fatos e profusão dos sentimentos de revolta, principalmente dos familiares da vítima, a segurança de suas filhas menores Aline e Taís por entidades ligadas a proteção da infância e juventude, FRANCISCO DAS CHAGAS resolveu iniciar sua narrativa sobre os fatos.