Escola de Minas de Ouro Preto
Em viagem à França, o imperador D. Pedro II pediu a um colega, Auguste Daubrée, que fizesse um documento sobre as melhores formas de desenvolver o estudo e exploração mineral no Brasil. Ao retornar ao país, o imperador o convidou para visitar as minas brasileiras. Entretanto, Auguste teve que recusar o pedido, já que acabara de ser nomeado Diretor da Escola de Minas de Paris, e prometeu enviar pessoa confiável
Chamado de "o jovem sábio" por Auguste Daubrée, Claude Henri Gorceix, aceitou assinar contrato em 1874 para organizar o ensino minerário no Rio de Janeiro. Depois de meticuloso estudo, Gorceix concluiu que Ouro Preto era o local ideal para sede da Escola devido à riqueza geológica da região que facilitaria o aprendizado dos estudantes.
O projeto seguiu o modelo da Escola de Minas de Saint-Etiéne, que se encaixava bem às circunstâncias brasileiras. As aulas seriam em tempo integral, com aulas inclusive aos sábados e domingos, para formar profissionais em um curto espaço de tempo. Além disso, seriam ofertadas bolsas para os alunos menos favorecidos, programa que ainda hoje é mantido na Escola.
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